Admito, sou "fã" de C.S. Lewis, mas nunca li As Crônicas de Nárnia.
Porém, me deparei com um trecho das tais recentemente que me chamou muito a atenção...
Estava lendo a Livaria do Thiago, especificamente o post "Crendo em Deus mesmo não tendo certeza de Sua existência", em que o autor destacava a seguinte fala do Brejeiro ("...um pessimista dos grandes, sempre prevendo as catástrofes mais sangrentas de deixar Quentin Tarantino no chinelo") em "A cadeira de prata":
Chegando até mesmo a afirmar que devemos nos sentir felizes com nossas crises de fé, pois elas podem ser um momento de grande lucidez.
Por acaso, no mesmo dia eu estava lendo sobre Sören Kierkegaard.
Sören Kierkegaard foi um filosofo Dinamarquês que viveu pelos idos de 1800 e que já foi citado anteriormente neste blog, no post "Dor".
Uma das idéias mais famosas de Kierkegaard é "o salto de fé".
Kierkegaard defendia que "o salto" é a forma como agem os apaixonados e os que acreditam em Deus. Segundo ele, fé não é algo que pode ser baseado em evidências ou lógica, assim como não se ama uma pessoa por seu valor; de forma que não há qualquer lógica que possa justificar o comprometimento total tanto da verdadeira fé como do "amor romantico".
Fé, é se comprometer independente de qualquer coisa.
Diante disso, Kierkegaard defendia que sim, a fé é acompanhada da dúvida. Ele cria que uma pessoa que realmente tenha fé em Deus, é a mesma que as vezes passará por dúvidas quanto aos seus credos. A dúvida seria exatamente a parte racional da pessoa que mede as evidências, e sem ela a fé não teria substância.
Alguém que não perceba que a doutrinha Cristã é inerentemente "duvidosa", e que não há uma certeza objetiva com relação às suas verdades não teria fé então; sendo meramente "crédulo".
Não é necessário fé para se acreditar que uma caneta ou uma mesa existam, quando você pode vê-los e tocá-los. Seguindo o raciocínio, ter fé em Deus é saber que você não tem como ter um contato "evidente" com Deus, e ainda assim crer n'Ele.
Só é fé na medida em que você crê e assume um compromisso sem ter qualquer base objetiva para tanto.
A fé então é uma verdade subjetiva com a qual você assume um compromisso pessoal para a sua vida. É você quem confere valor a ela.
Realmente, é semelhante ao amor romantico.
Por essa ótica, as muitas referências à paixão, fogo, primeiro amor, noiva e etc., passam a ter um sentido até, especial, digamos.
Interessante o post do Thiago Bonfim.
Interessante a citação de C.S. Lewis.
Interessante as idéias de Sören Kierkegaard.
Interessante também...
...é a Bíblia.
Combustível para reflexão.
Porém, me deparei com um trecho das tais recentemente que me chamou muito a atenção...
Estava lendo a Livaria do Thiago, especificamente o post "Crendo em Deus mesmo não tendo certeza de Sua existência", em que o autor destacava a seguinte fala do Brejeiro ("...um pessimista dos grandes, sempre prevendo as catástrofes mais sangrentas de deixar Quentin Tarantino no chinelo") em "A cadeira de prata":
"Por isso é que prefiro o mundo de brinquedo. Estou do lado de Aslam, mesmo que não haja Aslam. Quero viver como um narniano, mesmo que Nárnia não exista. Assim, agradecendo sensibilizado a sua ceia, se estes dois cavalheiros e a jovem dama estão prontos, estamos de saída para os caminhos da escuridão, onde passaremos nossas vidas procurando o Mundo de Cima. Não que as nossas vidas devam ser muito longas, certo; mas o prejuízo é pequeno se o mundo existente é um lugar tão chato como a senhora diz."O propósito do post em questão era destacar que sim, a fé é acompanhada de dúvidas.
Chegando até mesmo a afirmar que devemos nos sentir felizes com nossas crises de fé, pois elas podem ser um momento de grande lucidez.
Por acaso, no mesmo dia eu estava lendo sobre Sören Kierkegaard.
Sören Kierkegaard foi um filosofo Dinamarquês que viveu pelos idos de 1800 e que já foi citado anteriormente neste blog, no post "Dor".
Uma das idéias mais famosas de Kierkegaard é "o salto de fé".
Kierkegaard defendia que "o salto" é a forma como agem os apaixonados e os que acreditam em Deus. Segundo ele, fé não é algo que pode ser baseado em evidências ou lógica, assim como não se ama uma pessoa por seu valor; de forma que não há qualquer lógica que possa justificar o comprometimento total tanto da verdadeira fé como do "amor romantico".
Fé, é se comprometer independente de qualquer coisa.
Diante disso, Kierkegaard defendia que sim, a fé é acompanhada da dúvida. Ele cria que uma pessoa que realmente tenha fé em Deus, é a mesma que as vezes passará por dúvidas quanto aos seus credos. A dúvida seria exatamente a parte racional da pessoa que mede as evidências, e sem ela a fé não teria substância.
Alguém que não perceba que a doutrinha Cristã é inerentemente "duvidosa", e que não há uma certeza objetiva com relação às suas verdades não teria fé então; sendo meramente "crédulo".
Não é necessário fé para se acreditar que uma caneta ou uma mesa existam, quando você pode vê-los e tocá-los. Seguindo o raciocínio, ter fé em Deus é saber que você não tem como ter um contato "evidente" com Deus, e ainda assim crer n'Ele.
Só é fé na medida em que você crê e assume um compromisso sem ter qualquer base objetiva para tanto.
A fé então é uma verdade subjetiva com a qual você assume um compromisso pessoal para a sua vida. É você quem confere valor a ela.
Realmente, é semelhante ao amor romantico.
Por essa ótica, as muitas referências à paixão, fogo, primeiro amor, noiva e etc., passam a ter um sentido até, especial, digamos.
Interessante o post do Thiago Bonfim.
Interessante a citação de C.S. Lewis.
Interessante as idéias de Sören Kierkegaard.
Interessante também...
...é a Bíblia.
Combustível para reflexão.
"A fé que tens, tem-na para ti mesmo perante Deus..." (Rm 14:22)
Soli Deo Gloria.
2 comentários:
A fé é uma decisão racional que Deus quer que tenhamos... é essa certeza do que se espera mas não se vê. É uma decisão racional para uma espera que foge a razão ou ao previsível e costumeiro. Ter dúvidas... nada mais normal que isso. Mas confiar em Deus é o que precisamos para manter a chama da fé acesa.
Mt legal esse texto... sempre encontro fortes identidades aqui.
Que Deus abençoe vc!
haha to morrendo de rir!!!
Exatamente ontem pela manhã fui orar e o Espírito santo começou a minisrtar exatametne sobre isso em meu coração;fé no caso...partindo de uma passagem que li em mateus 21, falando sobre o poder da fé...e como sendo tb uma consequência do Amor...e como muitas "atitudes de fé" hoje em dia fogem do verdadeiro amor citado por exemplo em 1cor.13...akela coisa toda de justiça e amor hehehe e agora eh fe no meiooo... Deus eh massa de mais=) hhaha entao...amo muito esse pequeno versiculoSÃO que colaste no final =D hihihih.. o versículo que vem depois eh mais interessante ainda, que diz o seguinte...e tudo o que não é de fé é pecado. ...isso abriu diversos arquivos na minha cabecinha, infelizmente, não tão grande quanto a sua huahauhauha =D
Um dos versículos que amei que li ontem ta em romanos tb...esse livro bem ralézinho neh?? hahahhaa
Romanos 8:
24 Porque, na esperança, fomos salvos. Ora, esperança que se vê não é esperança; pois o que alguém vê, como o espera?
25 Mas, se esperamos o que não vemos, com paciência o aguardamos.
Amei o post! obrigada por edificar! =)Blessings =)
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