domingo, 12 de julho de 2009

Café da Manhã


Vi todos se recolherem
E apagar as luzes.
Vi a lua lá em cima
E as horas se passando,
Tirando-a, delicadamente,
Do cenário Ocidente.
Vi o Sol executando seu papel cíclico,
Acordando bicos afinados cantando
Nessa janela por onde vi tudo se passar.
Vi tudo isso acontecer em curto espaço de tempo
Que teimava em se alongar.
E agora, já claro, você percebe, é claro,
Que apenas passei a noite acordado.

Tenha um Bom dia; Deus lhe abençoe, hoje, de forma especial.
:)

"Desde o nascimento do sol até o ocaso, seja louvado o nome do Senhor." Sl. 113.3

terça-feira, 7 de julho de 2009

Jesus não sabia de nada!

Estou decepcionado com Jesus!

Depois de anos de convertido, depois de ter lido a Bíblia algumas vezes, e principalmente depois de ter lido várias e várias vezes o Novo Testamento, cheguei à conclusão de que fui iludido esse tempo todo por um líder que não sabia o que estava fazendo.

Como poderia alguém que se dizia Filho de Deus não discernir as coisas espirituais e ensinar tantas coisas erradas? Como poderia ele, que se dizia o Messias, não conhecer profundamente o coração do Deus que ele disse que o enviou? Como poderia aquele que disse que enviaria o outro Consolador desconhecer as suas próprias revelações?

Jesus foi um fracasso!

Senão, vejamos alguns erros de seu ministério:

Jesus ensinou que o Reino de Deus era semelhante ao grão de mostarda, simples, pequeno, sem ambições de poder. Que cresceria não para que a árvore se gloriasse, mas para dar ninho aos pássaros, para acolher o ferido, para dar lugar ao que sofre.

Ignorante! Não sabia que “somos cabeça, e não cauda”. Na sabia que a glória da segunda casa (e da terceira, da quarta, da quinta, são tantas casas!!!) seria bem maior do que a primeira. Como ele não sabia que sofrimento não tem lugar no reino de Deus? Será que ele não sabia que quando houvesse tristezas era somente necessário “declararmos” nossa posição em Cristo, e “tomarmos posse” de nossos lugares celestiais, voando acima das tempestades? E ainda teve a coragem de dizer que, no mundo, teríamos aflições... não sabia de nada esse tal de Jesus!!!

Esse tal Jesus também ensinou aos seus discípulos, pobres rapazes que deixaram tudo para o seguirem, que eles teriam que ir pelo mundo, pregando o evangelho, ensinando a todos...

Coitado! Não sabia que para conquistarmos os territórios para Deus, em primeiro lugar temos que realizar atos proféticos. Não sabia que precisamos entrar em “batalha espiritual”, desarmando o chefe daquele território, e ungir os lugares, desfazendo assim toda maldição. A coisa era bem mais fácil de ser feita, e ele insistiu na idéia louca da pregação pura e simples do seu amor! Que coisa!!! Nada se conquista mais por amor... estamos em guerra, temos que destronar Satanás e seus demônios através de jejuns fortes, decretos (até mesmo leis humanas) desautorizando a ação do diabo e seus anjos naqueles lugares.

Jesus não sabia que havia um princípio de legalidade, onde Satanás manteria o domínio da pessoa mesmo depois dela ter se encontrado com o Nazareno.

Pobre Jesus! Ensinou que se alguém cresse nele, VERDADEIRAMENTE seria livre. Enganou as pessoas ao fazê-las crer que simplesmente a fé em seu sacrifício seria suficiente para a salvação. Ele não sabia que precisávamos de sessões de regressão e renúncia de pecados passados... achava que a cruz bastaria.

Por fim, enganou a si mesmo, quando ao ser crucificado bradou em alta voz: “Está Consumado!”

Quanto engano! Jesus não sabia que nada estava consumado, que sua obra era insuficiente. Não sabia que seriam necessárias sessões e mais sessões de libertação para as pessoas, mesmo depois de terem crido nele, e terem sido salvas. Nada estava consumado. Nada se encerrava ali. Muito menos a salvação. Não seríamos resgatados do Império das Trevas para o Seu Reino, isso era ilusão. Ficaríamos com ele sim, assim de “meia-boca”, mas ainda cativo ao diabo, poderoso onipotente, esse sim cheio de toda a autoridade e força, pois nem o sacrifício do Cordeiro de Deus foi suficiente para quebrar-lhe o poder.

Tanto que até hoje precisamos de seminários e congressos para nos ensinar aquilo que Jesus e seus discípulos não sabiam: o poder do diabo sobre os servos dele, Jesus.

Na verdade, vocês sabem, não é isso o que penso... mas é o que, infelizmente, o povo que diz seguir a Jesus, tem ensinado por aí...

Que Jesus Cristo, Deus Todo-Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Maravilhoso Conselheiro, Cordeiro de Deus, Eterno Salvador, Verdadeiro Libertador, tenha misericórdia de nós...

Amém!

Por José Barbosa Junior
Fonte: Crer e Pensar

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Fé em Deus e pé na tábua (Parte 1)

Eu tenho o péssimo hábito de falar demais, pensar demais, explicar demais, compicar demais.

As vezes, as palavras falam por si (como deveria ser).

Então, compartilho este presente com vocês...

"As estações me lembram que preciso continuar mudando, e quero mudar porque é o caminho de Deus. Eu tenho mudado a minha vida inteira. Mudei de bebê para criança, de brinquedos macios para brincadeiras com punhais. Virei adolescente para dirigir um carro, virei trabalhador para gastar algum dinheiro. Eu me tornarei um marido para amar uma mulher, e um pai para amar um filho. Mudaremos de casa para ficar perto da água, e de novo, para ficar perto das montanhas, e de novo, para ficar perto dos amigos, mudando sempre com minha esposa, vivendo nosso amor até ele morrer e nascer de novo e de novo, como um jardim, alimentado pelas quatro estações, um ciclo de mudanças. Todos têm de mudar, ou morrem. Todos têm de partir, todos têm de partir de casa e voltar, de modo que possam amá-la novamente por razões inteiramente novas.

Quero manter minha mente fértil para as mudanças, de modo que as coisas continuem nascendo em mim, de modo que as coisas continuem a morrer quando chegar a hora de morrer. Quero continuar a me afastar da pessoa que eu era um instante antes, porque a mente existe para descobrir coisas, não para ler a mesma página recorrentemente.

Apenas nas boas histórias os personagens são, no fim, diferentes do que eram no começo. E aquilo com que melhor consigo comparar a vida é com um livro, da forma como ele se estende no papel, página após página, como para enganar a mente e levá-la a pensar que aquilo não está acontecendo ao mesmo tempo.

O tempo também colocou você e eu num livro, este pequeno capítulo que partilhamos, esta cena imaginada, transformando nossos segundos em minutos, nossos minutos em horas. Tudo o que éramos não mais existe, e tudo o que seremos será o que foi. É disso que nascem as histórias, sua matéria-prima estando a nossos pés como fragmentos de filosofia. Às vezes, olho os céus infinitos, o universo no qual não conseguimos ver limite, e pergunto a Deus o que significa. Você realmente fez tudo isso para nos deslumbrar? Você realmente o mantém mudando, girando ao redor dos eixos para afastar o tédio? Não permita, Deus, que sua glória nos distraia. E não permita, Deus, que a ignoremos.

Donald Miller - Fé em Deus e pé na tábua