Desde tão longe que nem sei quando, mas faz um tempo tão grande que nem sei contar, que o mundo vive em uma prisão. Não uma prisão inicialmente existente, mas uma prisão criada, definida e escolhida.
E então, de repente, o homem trabalhava para o sustento, as mulheres um adereço reprodutor, os negros mão-de-obra, o mundo a ser conquistado, a religião politicamente inventada, a arte fria calada e “quadraticamente” definida, os versos poéticos em AB – AB. A escultura, pintura e arquitetura: expressões vazias retratando normas... ah, mas que bela é a forma.
Depois veio o crescimento tecnológico (soltaram umas bombinhas aqui e acolá que mataram certo número de pessoas); tudo ficou tão rápido e prático, tanto que nem precisaram mais do seu João lá na fábrica.
Mas as coisas evoluem continuamente... e lá vem de longe o doutor de terno e gravata e uma pasta caríssima de couro na mão, falando eloquentemente em sua hermenêutica excludente... como é bom ser superior. E lá vem, também, o moleque de calça jeans e tênis, aquele mesmo que o vizinho diz: “ah, esse não quer nada com a vida”. É, a aparência define.
E, para se manter inteligentemente inserido, a moda é ler uma revista de grande circulação e ver televisão sempre naquele mesmo canal mundialmente conhecido. Você não viu? Ah, está por fora. Eles são tão legais, dizem pra qual time eu devo torcer, qual carro devo comprar, a marca mais “fashion” pra eu usar e, de quebra, ainda fico sabendo o que aqueles políticos feios estão fazendo de errado... aí, no final, eles dizem quem é o melhor para eu votar. Como eles são muito sabidos, filtram algumas informações... mas só as inúteis, claro.
Ah, mas, voltando ao assunto, sabe aquela coisa da métrica e forma? Hoje em dia não existe mais, existe a liberdade na escrita (desde que você não esqueça da introdução, conclusão e desenvolvimento.. não esqueçam, também, que a letra é tamanho 12 e o espaçamento é 1,5)! Viva!
Por fim: grades. Sistema de alarme, cerca elétrica, medo. Eu presa.
Ao redor, várias pessoas legais que apóiam a paz (exceto com relação aquele fulano que bateu no meu precioso carro do ano completamente financiado em 60 meses), dizem não às drogas e não têm preconceito racial (opa, de acordo com as novas modificações da nossa querida língua imposta portuguesa, a palavra “tem” não tem mais acento no plural).
Deus? Ah, hoje em dia o lance é bem mais liberal: tem alguma força superior que fez tudo e devemos viver harmonicamente; ou então foi o acaso e devemos viver harmonicamente.
E todos nós escolhemos nossas prisões desnecessárias, fúteis e delimitantes.
Mas e se eu não quiser? Eu quero mais.
Quero usar o pleonasmo pelo fato de achar engraçado, quero ser advogada de tênis, quero rir do pessoal que estanca o carro no sinal. Quero minha casa com cerca de plantinhas verdinhas, sem muros, quero todo mundo sem cor, quero todo mundo livre.
Quero Deus, sempre; o único, que não criou prisões, mas as quebrou. O único em quem realmente achei a liberdade pura, não corrompida, a paz, a alegria. Aquele que me ensinou o amor desprendido e me amou antes que Ele mesmo me desse a vida (e quando me deu esta era livre.. até que eu caísse no circulo vicioso e contribuísse para ele). O único em quem tenho vida...livre, limpa. Aquele que me libertou.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." - João 8:32
E então, de repente, o homem trabalhava para o sustento, as mulheres um adereço reprodutor, os negros mão-de-obra, o mundo a ser conquistado, a religião politicamente inventada, a arte fria calada e “quadraticamente” definida, os versos poéticos em AB – AB. A escultura, pintura e arquitetura: expressões vazias retratando normas... ah, mas que bela é a forma.
Depois veio o crescimento tecnológico (soltaram umas bombinhas aqui e acolá que mataram certo número de pessoas); tudo ficou tão rápido e prático, tanto que nem precisaram mais do seu João lá na fábrica.
Mas as coisas evoluem continuamente... e lá vem de longe o doutor de terno e gravata e uma pasta caríssima de couro na mão, falando eloquentemente em sua hermenêutica excludente... como é bom ser superior. E lá vem, também, o moleque de calça jeans e tênis, aquele mesmo que o vizinho diz: “ah, esse não quer nada com a vida”. É, a aparência define.
E, para se manter inteligentemente inserido, a moda é ler uma revista de grande circulação e ver televisão sempre naquele mesmo canal mundialmente conhecido. Você não viu? Ah, está por fora. Eles são tão legais, dizem pra qual time eu devo torcer, qual carro devo comprar, a marca mais “fashion” pra eu usar e, de quebra, ainda fico sabendo o que aqueles políticos feios estão fazendo de errado... aí, no final, eles dizem quem é o melhor para eu votar. Como eles são muito sabidos, filtram algumas informações... mas só as inúteis, claro.
Ah, mas, voltando ao assunto, sabe aquela coisa da métrica e forma? Hoje em dia não existe mais, existe a liberdade na escrita (desde que você não esqueça da introdução, conclusão e desenvolvimento.. não esqueçam, também, que a letra é tamanho 12 e o espaçamento é 1,5)! Viva!
Por fim: grades. Sistema de alarme, cerca elétrica, medo. Eu presa.
Ao redor, várias pessoas legais que apóiam a paz (exceto com relação aquele fulano que bateu no meu precioso carro do ano completamente financiado em 60 meses), dizem não às drogas e não têm preconceito racial (opa, de acordo com as novas modificações da nossa querida língua imposta portuguesa, a palavra “tem” não tem mais acento no plural).
Deus? Ah, hoje em dia o lance é bem mais liberal: tem alguma força superior que fez tudo e devemos viver harmonicamente; ou então foi o acaso e devemos viver harmonicamente.
E todos nós escolhemos nossas prisões desnecessárias, fúteis e delimitantes.
Mas e se eu não quiser? Eu quero mais.
Quero usar o pleonasmo pelo fato de achar engraçado, quero ser advogada de tênis, quero rir do pessoal que estanca o carro no sinal. Quero minha casa com cerca de plantinhas verdinhas, sem muros, quero todo mundo sem cor, quero todo mundo livre.
Quero Deus, sempre; o único, que não criou prisões, mas as quebrou. O único em quem realmente achei a liberdade pura, não corrompida, a paz, a alegria. Aquele que me ensinou o amor desprendido e me amou antes que Ele mesmo me desse a vida (e quando me deu esta era livre.. até que eu caísse no circulo vicioso e contribuísse para ele). O único em quem tenho vida...livre, limpa. Aquele que me libertou.
"E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." - João 8:32
5 comentários:
meeeu..
cada dia que passa vc escreve melhooor *----*
Deus te usa muuuuuuito
vc não tem noção do quanto!
incriiivel o post!
uma benção! como vc!
beeeijao queriida
otimo domingoo
beeeijo
FaNtÁsTiCo!!!
hahahhaha NÓS SOMOS LiVrEs*=)
qUANDO O Filho nos libertou, Ele realmente nos libertou, né?!
aleluiaaaaaaa**
BJO ENORMEEEEEEEE!
PRI
nhée.. dy.. sem perceber as vezes a gente é q nem jumento.. só v o q ta na frente.. enquanto de lado e por tras está acontecendo tanta coisa...
mas graças a Deus que tira as escamas dos olhos, que faz o homem carnal ter discernimento espiritual!
Muito boas as palavras, bjos!!
Muito bom, parabénssssss!
Você gostou daquele bacon? o.0
Oiii Huldy... que lindoooo!!!
Texto maravilhoso... inspirado... parabens! Como é bom sermos LIVRES em Deus.
Nossa.. obrigado... bjinhos
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